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sábado, 5 de dezembro de 2020

O alerta de Marshall McLuhan sobre a relação entre a violência e a perda de identidade - 1977

Identitarismo e Individuação

...tenho acompanhado o debate sobre identitários, sendo que muitos foram eleitxs nestas eleições, inclusive por partidos fascistas. .......

....para quem lê a realidade pela ótica do materialismo histórico e dialético, vê nisso um grande equívoco, uma vez que, por este binóculo, o que importa é a luta de classes, luta na qual deve se inserir as questões tais como feminismo, lgbts, etc ..

...não tenho opinião formada sobre isso...não sei se é certo ou errado..

..sei de duas coisas: 

 1- sim, importa a luta de classes, se bem que a vejo como uma luta de 3 forças ou individualidades: os animais, os seres humanos e as pessos jurídicas e não apenas entre as duas últimas ( pessoas físicas vs empresas) 

 2- O que é individuação?

Resultado de buscas na web:

não teria sido um erro do socialismo científico desprezar a individuação? 

 individuação 

 Aprenda a pronunciar substantivo feminino 

1. processo pelo qual uma parte do todo se torna progressivamente mais distinta e independente; diferenciação do todo em partes cada vez mais independentes. 

2. aspecto único e singular de; singularidade.


Singularidade e Spinoza:
Uma coisa singular é, portanto, uma essência finita cuja existência é determinada por uma causa e é uma singularidade ou uma individualidade por que ela própria é uma causa” (M. Chauí, “Espinosa e a essência singular”, in Cadernos Espinosanos VIII.

 



 




sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A realidade é mais assustadora do que o sobrenatural em 'O Que Ficou Para Trás', por Wilson Ferreira



Dos filmes de ficção científica surgiu nos últimos anos o subgênero “alt.sci-fi” (plots tradicionais do gênero como pretexto para discutir temas existenciais e psicológicos). “O Que Ficou Para Trás” (“His House”, 2020 disponível na Netflix), ao lado do horror racial de “Corra!” (2017), ensaia da mesma maneira um novo subgênero, agora no gênero horror: o “alt.terror”, tradicionais plots do gênero como pano de fundo para temas existenciais e políticos. A partir do tema clássico da casa assombrada, “O Que Ficou Para Trás” discute os problemas existenciais em torno dos refugiados na Europa e o ressentimento contra os estrangeiros como resultante da geopolítica global que produz guerras híbridas em alvos políticos das grandes corporações petrolíferas – no caso, refugiados do Sudão do Sul. Um novo tipo de terror onde a realidade pode ser mais estranha e assustadora do que os elementos sobrenaturais.